Lula reuniu nesta quinta-feira (6), em Belém (PA), mais de 40 chefes de Estado e de governo para a Cúpula de Líderes, evento preparatório da COP30. Entre os convidados, destacam-se o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, conhecido por seu alinhamento à esquerda e alvo de sanções dos Estados Unidos, e uma delegação palestina, cuja presença reforça o viés ideológico do encontro promovido pelo Governo Federal. A conferência, que deveria priorizar pautas ambientais, tem sido marcada por escolhas políticas que geram desconforto entre países com posturas alinhadas ao livre mercado.
A ausência de líderes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o argentino Javier Milei evidencia o distanciamento de governos conservadores em relação à condução do evento. A China, maior emissora de gases poluentes do planeta, também optou por enviar apenas uma delegação técnica, enquanto o Reino Unido foi representado por seu primeiro-ministro e pelo príncipe William. A escolha de Belém como sede, apesar das limitações logísticas, foi uma insistência do petista, que busca projetar protagonismo internacional mesmo diante de crise política, econômica e de segurança que vive o Brasil.
A cidade paraense enfrenta dificuldades estruturais para receber o evento, com relatos de desmatamento para obras emergenciais e denúncias de corrupção envolvendo contratos públicos. A lista de participantes inclui nomes como Emmanuel Macron (França), Keir Starmer (Reino Unido) e Pedro Sánchez (Espanha), além de representantes de regimes com histórico de violações de direitos humanos como Cuba, Síria e a República Democrática do Congo.














