A Câmara aprovou dois projetos de lei que reajustam as remunerações das carreiras do Poder Judiciário. Os textos irão ao Senado. Ambos são de autoria do Supremo Tribunal Federal. O primeiro deles, relatado pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), concede reajuste sobre os salários de 8% em julho de cada ano, de 2026 a 2028. A outra matéria tem o parecer do deputado Coronel Meira (PL-PE), que reformula o Adicional de Qualificação vigente para criar novas categorias de cursos que podem resultar em acréscimo salarial para o servidor e reajusta os valores atuais.
O Supremo argumenta que, com base no acúmulo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo desde fevereiro de 2019, a perda de poder aquisitivo dos servidores do Judiciário da União atinge 24,21% até julho de 2025, mesmo com os reajustes de 2023 a 2025.
O deputado Luiz Lima (Novo-RJ) criticou a aprovação dos reajustes.
“Quem paga o setor público é o setor privado, são os 33 milhões de autônomos do Brasil. Muitos deles, camelôs, pipoqueiros. O ganho dessas pessoas não vai ser elevado em 25,9% em três anos. É uma temeridade esse tipo de votação”, disse.
Fonte: Agência Câmara de Notícias.










