A deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) criticou a minirreforma eleitoral e a classificou com um “retrocesso”. Durante uma entrevista, a parlamentar afirmou que a proposta beneficia impunidade e flexibiliza regras para prestação de contas: “Tem questões muito sérias que foram mexidas nessa mudança. Percebemos que terá menos sanção, os partidos ficarão mais impunes”, completou.
A Câmara dos Deputados aprovou os dois projetos que compõem a chamada minirreforma eleitoral. Com os resultados, os textos seguem para análise e votação no Senado. A tramitação rápida dos projetos busca garantir que as novas regras entrem em vigor já nas eleições municipais de 2024. Para isso, o texto deve ser aprovado e ir para sanção presidencial antes do dia 6 de outubro.
Entre as mudanças propostas, um partido poderá descumprir a cota individual se estiver numa federação, desde que as demais legendas compensem. Atualmente, cada partido precisa cumprir a cota de 30% para candidaturas femininas. Para Adriana Ventura, essa medida se trata de um ‘retrocesso absurdo’.