O ditador Vladimir Putin intensificou os ataques contra civis na Ucrânia ao lançar mais de cem drones sobre Kiev entre sábado (25) e domingo (26). Segundo autoridades locais, três pessoas morreram dentro de suas casas, e outras 29 ficaram feridas, incluindo sete crianças. O bombardeio russo atingiu áreas residenciais da capital ucraniana, provocando incêndios em prédios e obrigando moradores a evacuar às pressas. A ofensiva marca o segundo ataque noturno consecutivo contra a cidade, ampliando o número de vítimas civis.
De acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia, entre os mortos estão uma jovem de 19 anos e sua mãe de 46. Os drones russos atingiram diretamente dois edifícios no distrito de Desnianskyi, onde equipes de resgate atuaram para conter as chamas e retirar escombros. O ataque ocorre em meio a pedidos renovados do governo ucraniano por sistemas de defesa aérea mais eficazes, diante da escalada militar promovida por Moscou. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem reforçado o apoio à Ucrânia e mantido pressão diplomática sobre o Kremlin.
O Ministério da Defesa da Rússia alegou que os alvos eram instalações energéticas e ferroviárias ligadas ao esforço de guerra ucraniano, além de fábricas de drones e pontos de concentração de tropas. No entanto, os danos se concentraram em áreas civis. Em paralelo, Putin anunciou o teste de um míssil de propulsão nuclear com alcance “ilimitado”, enquanto liderava exercícios com forças estratégicas. A cúpula sobre a guerra, que seria realizada com Trump, foi adiada sem nova data definida. O Kremlin atribuiu o adiamento ao líder americano, mas manteve a disposição para negociações.








