O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ‘cutucou’ o governo e disse que o mesmo não tem votos suficientes para aprovar o regime de urgência dos projetos de corte de gastos, apresentados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“O Governo não tem os votos nem para aprovar as urgências. Não tenho dúvida que o Congresso não vai faltar, mas está num momento de muita instabilidade de coisas que não são inerentes dos Poderes, das suas circunscrições”, afirmou o parlamentar.
Para acelerar o processo, é necessário aprovar o regime de urgência, que permite a votação direta no plenário da Câmara, sem passar pelas comissões e, desta forma, se ganhar tempo para a aprovação.
A equipe econômica espera por uma aprovação até o dia 18 de dezembro. A proposta prevê uma contenção de R$ 70 bilhões nos gastos públicos até o ano de 2026.
O Planalto já enviou uma proposta de emenda à Constituição, um Projeto de Lei, e um projeto de lei complementar ao Congresso. Mas as medidas de alterações no Imposto de Renda, além nas mudanças na aposentadoria de militares, ainda não foram protocoladas.