O Banco Central (BC) enfrentou recentemente rumores relacionados à taxação do Pix, serviço de transferências instantâneas que se consolidou como peça fundamental no cenário financeiro brasileiro. Uma publicação no Instagram gerou preocupações ao sugerir alterações nas regras de cobrança, alegando que as transferências via Pix passariam a ser tarifadas. No entanto, o BC prontamente negou qualquer alteração em sua política de tarifação, enfatizando a manutenção das regras estabelecidas desde o lançamento do Pix em 2020.
Vale ressaltar que as regras em vigor limitam a cobrança para casos específicos, como transferências realizadas por canais presenciais, telefônicos ou quando ultrapassado o limite de 30 transações mensais. No entanto, cabe às instituições financeiras decidir se optam por tarifar tais transações. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, enfatizou durante uma sessão no Senado Federal que a taxação do Pix não está nos planos de sua gestão, buscando esclarecer a população quanto à veracidade das informações veiculadas.
Campos Neto, ao se pronunciar no Senado, esclareceu que os esforços do Banco Central estão focados na segurança do sistema e no combate a fraudes. Ao abordar a questão das “contas laranjas”, ele reafirmou a não intenção de taxar o Pix, mas ressaltou a busca por parcerias com bancos para fortalecer os protocolos de abertura de contas, visando a prevenção dessas práticas. O presidente do BC mencionou ainda a possibilidade de implementar medidas que restrinjam transferências apenas para contatos conhecidos, como parte do plano para mitigar riscos e garantir a integridade do sistema de pagamento instantâneo.