O presidente colombiano, Gustavo Petro, ‘quebrou a cara’ ao desafiar as medidas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à deportação de colombianos ilegais. Após o chefe da Casa Branca ameaçar retaliar com taxas sobre produtos americanos, Petro recuou e aceitou todos os termos exigidos por Washington, incluindo a repatriação irrestrita em voos militares americanos. Segundo a Casa Branca, a Colômbia não poderá impor qualquer obstáculo ao retorno dos deportados.
A decisão de Petro foi tomada sob a pressão de sanções de visto e inspeções intensificadas pela Alfândega americana, que continuarão em vigor até que os primeiros voos de deportados sejam concluídos. Apesar de adotar inicialmente uma postura de resistência, o presidente colombiano apagou rapidamente postagens em suas redes sociais que confrontavam o governo de Trump, gerando críticas dentro e fora do país. Autoridades colombianas agora seguem para Washington em busca de diálogos sobre os acordos firmados.
O caso ocorre enquanto o Brasil, governado por Lula (PT) critica violações no tratamento de seus cidadãos em voos de migrantes ilegais repatriados dos Estados Unidos, e o México vetar recentemente um voo com deportados, demonstrando em ambos casos um crescente desconforto dos governos socialistas com as políticas migratórias americanas, mas também uma evidência sobre como países da região, incluindo Colômbia, têm sido forçados a ceder às pressões de Washington.
