Se Trump irá entrar ou não na guerra entre Irã e Israel ainda é uma incógnita, mas já existem sinais de que os americanos estão pensando seriamente em resolver essa dor de cabeça de uma vez por todas.
A saída emergencial de Donald Trump do G7 é um indicativo de que algo mais grandioso pode estar prestes a acontecer. Israel, nitidamente, está vencendo a batalha contra o regime ditatorial iraniano, mas a “caixa de Pandora” do ambicioso plano nuclear do país continua bem escondida: a usina de Fordow, que está colocada no interior de uma montanha. Apenas os EUA possuem capacidade para destruí-la e uma ofensiva americana em conjunto com as Forças de Defesa de Israel seria fatal para qualquer plano nuclear do Irã.
Outro ponto que está sendo discutido — ao menos é o que parece — seria a morte do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, o que provavelmente colocaria fim ao regime dos aiatolás. Essa é a clara intenção de Benjamin Netanyahu, mas que ainda não parece ter convencido o presidente Donald Trump, que sabe que, ao se envolver no assassinato de um líder religioso, estaria mexendo em um verdadeiro vespeiro.
À medida que os dias passam, fica claro que Teerã não tem capacidade de conter Israel. Quando o regime vai cair — ou se vai cair — ainda não sabemos. Mas sua fragilidade é muito maior do que se imaginava há anos.
Parece que o Irã vendeu ao mundo, nas últimas décadas, um “bicho-papão” que, ao final, parece ser apenas um “leão desdentado”.













