A política venezuelana, María Corina Machado, foi presa nesta quinta-feira (9) sob acusações de envolvimento em supostos “atos antidemocráticos” relacionados a manifestações ocorridas em 9 de janeiro. A detenção ocorreu após um protesto em Chacao, Caracas, e foi marcada por episódios de violência, incluindo disparos contra as motocicletas que transportavam Machado, conforme denunciado por sua equipe política.
A oposição considera a prisão um ato arbitrário e parte de uma estratégia do regime de Nicolás Maduro para reprimir adversários políticos. Edmundo González, que venceu as eleições contra a ditadura, exigiu a libertação de Machado em uma rede social: “Às forças de segurança que a sequestraram, digo: não brinquem com fogo”. Ele também denunciou outras ações repressivas, como o desaparecimento forçado de familiares de opositores.
Líderes internacionais, incluindo o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, criticaram a prisão e pediram garantias à integridade física de Machado. O regime de Maduro não se pronunciou sobre as acusações, mas o caso ocorre em um cenário de repressão intensificada contra críticos do regime, às vésperas de sua posse para um terceiro mandato.
Pouco tempo depois Corina foi libertada. O futuro da Venezuela parece neste momento sem um rumo certo. Mas o mundo olha com muita atenção os próximos passos de Maduro.