Eduardo Bittar, líder da resistência venezuelana contra o regime de Nicolás Maduro, participou de um espaço exclusivo na posse de Donald Trump na Rotunda do Congresso dos EUA, enquanto Edmundo González, presidente eleito da Venezuela, fez uma palestra em uma sala secundária. Bittar, que defende ações diretas para derrubar Maduro, destacou sua proximidade com assessores e estrategistas da nova administração republicana e reafirmou sua missão em busca de reconhecimento internacional para a ‘Resistência’ como a legítima oposição venezuelana.
Nas redes sociais, Bittar divulgou vídeos na plateia restrita ao momento do juramento de Trump e seu vice-presidente J.D Vance e posteriormente ao lado de Roger Stone, estrategista político americano, com quem afirmou ter discutido o cenário venezuelano. “É uma honra ser atendido por nosso amigo e aliado Roger Stone, um homem-chave para entender a situação da Venezuela”, publicou. Em contraste, Edmundo González e sua chefe de campanha, Maria Corina Machado, foram criticados por Bittar, que os acusou de representar uma “falsa oposição” alinhada ao chavismo, que buscariam enganar à população para evitar o ressurgimento de uma opção política que retire Maduro pela força.
Próximo de lideranças como Javier Milei e Jair Bolsonaro (PL), Bittar busca consolidar a ‘Resistência’ como a única força legítima contra Maduro. Além de sua participação em ações de rua, ele mantém diálogo com conservadores latino-americanos e norte-americanos para fortalecer sua posição no cenário político nacional enquanto, a opção de González e Machado perdem força por não ter conseguido cumprir sua promessa de retirar Maduro do poder por meios pacíficos e eleitorais.