O Governo Federal anuncia o resultado de uma licitação de R$ 200 milhões, por meio da qual quatro empresas serão selecionadas entre 24 concorrentes para supostamente combater fake news ou informações desfavoráveis à gestão Lula (PT). O processo de seleção baseou-se nas soluções propostas por cada empresa, conforme o aviso de licitação emitido pela Secom. Neste processo, está inclusa a divulgação de fontes confiáveis de informação, ou seja, a mídia certificada pelo governo petista para divulgar ‘verdades’.
As empresas selecionadas deverão implementar soluções de comunicação digital e moderação de conteúdo, o que poderia ser interpretado como censura em países com ampla liberdade de expressão, conforme as diretrizes do edital lançado pelo governo. Entre os objetivos destacados pela presidência estão a promoção da “educação midiática”, incentivo a alertas contra informações falsas e a divulgação de supostas fontes confiáveis de informação, com as quais o governo se sente confortável.
A iniciativa surge em meio a uma estratégia para reverter a queda de popularidade do governo Lula, que tem sido alvo de críticas quanto à sua atuação na comunicação e tentativas de controlar a opinião pública. Lula, em declarações públicas, atribuiu à área de comunicação a responsabilidade pela diminuição de sua popularidade, deixando de lado a percepção da população sobre os resultados da sua gestão, que têm evidenciado um aumento na inflação e no endividamento público, por exemplo.