Sim, a culpa de o dólar estar acima de R$ 6 é do Lula. Nunca antes na história deste país um ministro foi tão atacado como Fernando Haddad. É preciso explicar: a Direita deve reconhecer o esforço de Haddad, mas praticamente todas as suas boas intenções são desfeitas pelo populismo de Lula e pelo fogo amigo do PT.
Gleisi Hoffmann, com todo seu ‘notório saber econômico’, costuma ‘fritar’ o ministro da Fazenda constantemente para agradar a base petista, que adora gastar dinheiro de forma desenfreada. Os ataques de alguém tão insignificante não irritam o mercado, mas quando partem do presidente da República, a situação fica mais séria.
Lula não perde uma oportunidade; fala quando não deveria. Critica o presidente do BC quando, na verdade, deveria parabenizá-lo. É Campos Neto quem mantém parte da estabilidade do país. Quando se trata de Fernando Haddad, é de dar pena. O ministro anuncia que vai buscar a meta de déficit zero e, meia hora depois, em qualquer entrevista, Lula diz que é bobagem, que não há problema em não cumprir a meta. O dólar sobe, a inflação pressiona, e os juros são o remédio amargo.
Mais uma vez, Haddad, com boas intenções, tenta cortar gastos, e Lula reaparece para impor a isenção de IR para rendimentos de até R$ 5 mil. O dólar volta a subir, a inflação continua pressionando, e a culpa é do Campos Neto, que não vende nossas Reservas Internacionais para conter a moeda americana, oras.
O Brasil enfrenta um problema chamado populismo barato. Se deixassem Haddad trabalhar sem tantas rasteiras, talvez o ‘grau de investimento’ estivesse mais próximo. Chegamos ao ponto em que Lira e Pacheco se tornaram ‘bombeiros’ para contornar as asneiras que Lula faz e diz. Presidente, faça um favor ao país: fique calado até 2026.