Karol Eller, de 36 anos, morreu na última quinta-feira (12), em São Paulo, após publicar uma ‘carta de despedida’ afirmando que havia ‘perdido a guerra’.
Ela caiu do prédio onde morava em Campo Belo, na zona sul de São Paulo. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio.
O corpo foi levado por familiares para Governador Valadares, em Minas Gerais, onde será enterrado. O velório está previsto para domingo, às 10h.
Karol Eller ganhou fama pela proximidade com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deputados de direita, como Nikolas Ferreira (PL-MG).
Em 2019, um ano depois que Jair Bolsonaro foi eleito presidente, Karol foi nomeada para um cargo na EBC (Empresa Brasil de Comunicação), do qual ela foi exonerada em 2023.
Meses depois, a influenciadora passou a atuar como assessora do deputado estadual paulista Paulo Mansur (PL-SP), que foi o primeiro a divulgar uma nota sobre seu falecimento.
Eller, que se declarava lésbica, anunciou no mês passado que renunciava à sexualidade e que estava participando de retiros espirituais.
Na ocasião, ela atribuiu sua decisão à chamada “cura gay”, tratamento controverso defendido por algumas instituições religiosas e grupos de apoio .
Karol, que era prima de terceiro grau da cantora Cassia Eller, ficou conhecida quando ainda morava nos Estados Unidos e mostrava aos seguidores como era sua vida por lá.
“A despedida”
Na noite da última quinta-feira (12), Karol publicou um story com um conteúdo que parecia uma carta de despedida. Nikolas Ferreira, deputado e amigo, preocupado com a publicação, pediu ajuda em suas redes sociais.
“Estou tentando ligar pra Karol Eller mas ela não atende. Alguém que está em SP pode ligar para a polícia e ir no endereço??”, compartilhou no X. Uma hora depois, ele confirmou seu falecimento. “Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares” lamentou.