O PRTB enfrenta um impasse com a possível inelegibilidade de Pablo Marçal para 2026, já que a Justiça Eleitoral de São Paulo o declarou inapto por suposto abuso de poder econômico e político nas eleições municipais de 2024. Enquanto o partido insiste que Marçal continua sendo seu principal nome, ele e o cantor Gusttavo Lima já acertaram sua filiação ao União Brasil, que avalia lançá-lo para o governo de São Paulo ou ao Senado. O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, nega que haja um plano alternativo e reafirma que o foco do partido segue em Marçal: “Nosso foco total está em fortalecer o projeto com Pablo Marçal”.
Diante desse cenário, o PRTB discute possíveis substitutos para liderar a legenda na disputa presidencial. O nome mais cotado é o do prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), conhecido por sua atuação nas redes sociais. Para a vice, o partido cogita o ex-prefeito de Guarulhos Guti (PSD), em uma chapa que buscaria defender a autonomia dos municípios em meio à centralização de recursos pela União. “Com Manga e Guti de vice, iríamos para a disputa defendendo os municípios”, afirmou Avalanche, destacando a estratégia da sigla para 2026.
O União Brasil, por sua vez, lançará oficialmente a pré-candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência no dia 4 de abril, em evento em Salvador. Apesar disso, internamente, o partido discute alternativas, como uma candidatura do próprio Gusttavo Lima ao Senado por Goiás. Já no PRTB, a incerteza sobre o futuro de Marçal e sua migração partidária mantém a legenda dividida entre insistir em sua candidatura ou buscar uma nova liderança para disputar o Planalto.
