Lula da Silva (PT) encontrou-se com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, durante a 79ª Assembleia Geral da ONU em Nova York, nesta quarta-feira (25). Nas redes sociais, Lula expressou solidariedade ao povo palestino e pediu por um cessar-fogo imediato no conflito com Israel, sem condenar o grupo terrorista Hamas, responsável por ataques contra os judeus, e a resposta israelense que provocou danos colaterais na Faixa de Gaza.
Durante sua participação na Assembleia, Lula condenou a resposta de Israel contra os ataques do grupo terrorista Hezbollah no Líbano e criticou a inclusão de Cuba na lista de países que apoiam o terrorismo. Ele também usou a ocasião para lançar críticas à ONU e defender a necessidade de reformas na organização. Além disso, abordou questões relacionadas à fome global, propôs a taxação de super-ricos e mencionou sua nova iniciativa, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza Extrema, a ser discutida no próximo G20.
No entanto, Lula evitou comentar diretamente sobre a crise política na Venezuela, limitando-se a dizer que a América Latina é afetada por disputas externas à região. Seu discurso também incluiu críticas ao que chamou de “investidas extremistas” e ataques de “falsos patriotas”, direcionando suas falas contra posições ultraliberais e isolacionistas. O evento contou com a presença de figuras-chave do governo brasileiro, incluindo a primeira-dama Janja, o ministro Mauro Vieira, e os presidentes do Senado e da Câmara.