O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, ratificou o afastamento de Luciano Bivar da presidência do União Brasil, declarando-o em conformidade com o estatuto do partido. Além disso, na mesma decisão, foi aceito o pedido do atual presidente, Antônio de Rueda, para revogar o acesso de Bivar ao Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP) e interromper a atualização das informações no sistema.
A Comissão Executiva Nacional Instituidora, com base nas normas estatutárias, validou o afastamento de Bivar da presidência do União Brasil, destacando a disputa política entre Bivar e Rueda pelo controle do partido. A decisão da Comissão também está analisando um processo que visa a expulsão de Bivar do União Brasil, fundamentado em acusações de ofensas, ameaças de morte a Rueda e sua família, indícios de motivação política criminosa nos incêndios ocorridos nas casas da família Rueda, e alegações de violência política contra mulheres.
Embora Luciano Bivar negue qualquer envolvimento nos incêndios e ameaças, membros do União Brasil mencionam a possibilidade de um crime político. O incêndio ocorrido nas residências da família Rueda em Ipojuca, no Recife, em 11 de março, levantou suspeitas de motivação política criminosa, embora não existam provas concretas do envolvimento de Bivar nesses incidentes. Estes eventos estão sendo considerados como parte das justificativas para o seu afastamento da presidência do partido, de acordo com o processo interno do União Brasil.