O Copom do Banco Central anunciou mais um corte na taxa básica de juros, fixando-a em 11,25% ao ano, marcando o quinto movimento consecutivo desde agosto de 2023. Esta decisão busca manter o ritmo de alívio nos juros, adotado para conter a inflação em meio a um cenário de responsabilidade fiscal questionável por parte do governo Lula (PT).
As expectativas do mercado, refletidas no boletim Focus, indicam uma desaceleração da inflação, com uma previsão de 3,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2024. Contudo, persiste a incerteza em relação à capacidade do Copom de equilibrar a redução da Selic e o controle inflacionário, sem comprometer a saúde financeira e a estabilidade a longo prazo, especialmente diante do cenário fiscal instável.
A conexão entre inflação e a manipulação constante da taxa Selic permanece no centro das discussões. O estímulo ao consumo proporcionado pela queda dos juros gera preocupações sobre uma possível aceleração inflacionária, enfatizando a importância, em um cenário ideal, da responsabilidade fiscal e da prudência na administração dos cofres públicos para manter um equilíbrio que permita a redução das taxas de juros.