Funcionários do Banco Central (BC) iniciaram hoje uma greve de 24 horas contra o presidente da instituição, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Roberto Campos Neto. De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), mais de 70% dos servidores aderiram ao movimento.
A estratégia de pressão adotada pelos funcionários envolve a paralisação da estrutura informática, gerando potenciais impactos negativos no atendimento ao mercado e ao público, incluindo o cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações, conforme alerta a nota do sindicato, que ameaça radicalizar o protesto.
O Sinal destaca que a greve pode acarretar no cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações, com possíveis repercussões na operação do PIX e na conclusão de projetos estratégicos. Os funcionários expressam insatisfação com o tratamento de suas demandas, alegando concessões assimétricas em comparação com outras categorias do funcionalismo público.
A nota oficial do sindicato ressalta a “preocupação com a falta de diálogo” e critica o que chamam de “alegado açodamento autoritário” do presidente do BC, Roberto Campos Neto, especialmente em relação à Proposta de Emenda Constitucional da independência do Banco Central.