Mesmo fora do Planalto, o ex-presidente Jair Bolsonaro segue como principal alvo da esquerda. Desta vez, as acusações sem o menor amparo legal partiram da presidente do PT. Absolutamente isolada por Lula das decisões do Governo, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) comentou sobre a morte da investigadora Milena Bagalho Estavam, da Polícia Civil: “É mais uma prova da desastrosa política armamentista colocada em prática por Bolsonaro.”
No último sábado (16), o empresário Rogério Paladino atirou contra a investigadora nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Milena e um colega da da Polícia Civil estavam no local para investigar o furto em uma residência na região. A casa era vizinha da mansão onde Paladino morava. O empresário ao confundir a dupla com ladrões, abriu fogo contra Milena quando ela tocou a campainha para pedir acesso às câmeras de seguranças. O colega da investigadora atirou contra o empresário, que também foi morto.
Na mesma postagem em uma rede social, Gleisi ainda concluiu: “O empresário tinha uma pistola irregular com ele e era CAC, os ditos cidadãos de bem”, declarou a parlamentar, que vem sendo duramente criticada no X (antigo Twitter) após a publicação. No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral determinou que a mesma parlamentar removesse uma publicação descabida contra o ex-presidente. No episódio, a petista chamou o então chefe do executivo de ‘mandante’ pelo assassinato de um apoiador de Lula.
De fato, Gleisi parece não ter a capacidade de aprender com os próprios erros.