O União Brasil aprovou por unanimidade a retirada de seu apoio ao Governo Federal e, consequentemente, de seus representantes nos ministérios da atual administração. Os ministros Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira (Comunicações) tem 24 horas de prazo para deixar as respectivas pastas. Oficialmente, somente Sabino está filiado ao partido, mas os outros dois citados também devem deixar os cargos porque foram indicados pela legenda.
“Esse posicionamento, aliás, foi hoje unanimemente reforçado pela aprovação da resolução que determina aos filiados do União Brasil o desligamento, em até 24 (vinte e quatro) horas, dos cargos públicos de livre nome ação na Administração Pública Federal direta ou indireta, sob pena de prática de ato de infidelidade partidária”, informou a nota oficial.
Esse posicionamento reforça decisão do início do mês, quando uma federação formada pela legenda juntamente com o PP deixaram a base do Planalto. A determinação foi aprovada depois que a Polícia Federal abriu uma investigação para apurar se o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, tem ligação com membros do PCC.
“União Brasil, por meio de sua Executiva Nacional e de suas Lideranças na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, manifesta irrestrita solidariedade ao Presidente Antonio Rueda, diante de notícias infundadas, prematuras e superficiais que tentam atingir a honra e a imagem do nosso principal dirigente”, diz o comunicado.
