Nesta semana, cerca de 774 vigilantes desarmados começaram a trabalhar na segurança de escolas estaduais selecionadas em São Paulo. O governo estadual planeja contratar um total de mil vigilantes, que inicialmente atuarão na Região Metropolitana. Essa medida havia sido prometida pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em abril, juntamente com a contratação de psicólogos, após um trágico ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na capital paulista.
Além disso, o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), sugeriu ao governador a contratação de policiais aposentados para auxiliar na resolução de conflitos e na orientação dos estudantes nas escolas públicas do estado. Essa sugestão surgiu após um trágico incidente na Escola Estadual Sapopemba, que resultou na morte de uma estudante de 17 anos e ferimentos em outras pessoas.
No entanto, é importante notar que, de acordo com especialistas, um policial desarmado permanece em desvantagem diante de qualquer criminoso armado, levantando preocupações sobre a eficácia desse reforço na segurança escolar.
Segundo a perspectiva do secretário de segurança pública, a intenção não é transformar esses policiais aposentados em “xerifes escolares”, mas sim torná-los gestores de programas de integração entre as áreas de Educação e Segurança Pública. Essa iniciativa visa melhorar a coordenação entre essas pastas e ampliar a segurança nas escolas.
A presença policial nas escolas é vista como fundamental para dissuadir tentativas de violência, principalmente entre jovens que enfrentam problemas complexos em suas vidas, tendo a sugestão do secretário como uma das medidas consideradas para reforçar a proteção nas escolas.