O Brasil registrou um aumento de 248% na área queimada em janeiro de 2024, em comparação com janeiro de 2023, segundo dados do Monitor do Fogo. Os estados mais afetados foram Roraima, Amazonas e Pará, com mais de um milhão de hectares consumidos pelas chamas. A Amazônia foi particularmente atingida, com 91% das áreas queimadas, destacando-se formações campestres, pastagens e florestas como os biomas mais afetados.
A seca extrema e a redução das chuvas intensificaram a propagação do fogo, principalmente em Roraima, que lidera em número de focos de calor no país. O estado enfrenta uma crise severa, resultando na destruição de áreas importantes, incluindo Terras Indígenas. ONGs ambientalistas e influenciadores internacionais, que durante o governo Bolsonaro (PL), atribuíram as queimadas a um suposto ecocídio da direita, mantêm silêncio sobre o recorde de queimadas durante o terceiro mandato de Lula (PT).
Enquanto isso, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), declarou situação de emergência em nove municípios afetados pela seca, buscando recursos e ações emergenciais para conter os incêndios. Agricultores locais descrevem os danos como “incalculáveis”, ressaltando a urgência de medidas efetivas para combater essa devastação e proteger o meio ambiente.