A produção industrial brasileira não sabe o que é crescer já há 4 meses. Após acumular 1,2% de quedas seguidas em outubro, novembro e dezembro de 2024, não houve avanço nem recuo em janeiro. Entre as seis atividades que apontaram redução, a de indústrias extrativas (-2,4%) exerceu o principal impacto no primeiro mês de 2025, interrompendo assim 60 dias de crescimento.
Também houve perdas nas indústrias de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%). Para se ter uma ideia, o ramo de bebidas amargou forte baixa de 5,1%.
Por outro lado, 18 dos 25 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção, ainda assim insuficientes para reverter o quadro de perdas ou estagnação. Entre as atividades, destaque para o setor de máquinas e equipamentos (+6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (+3%).
Por onde se olha, o horizonte é de perdas e más notícias na economia do país.