O senador colombiano Miguel Uribe Turbay, de 39 anos, foi baleado neste sábado (7) durante um ato político em Bogotá. Pré-candidato à Presidência pela direita e membro do partido de centro-direita Centro Democrático, Uribe foi atingido por dois disparos – um deles na nuca – e permanece hospitalizado em estado delicado. O ataque escancarou a escalada da violência política na América Latina, especialmente em países onde governos de esquerda são coniventes com grupos terroristas e fez lembrar o atentado sofrido por Jair Bolsonaro (PL) em 2018 durante a campanha eleitoral no Brasil.
O agressor, segundo o Ministério Público colombiano, é um menor de 14 anos que portava uma pistola Glock 9mm e foi detido no local. A esposa do senador, Maria Claudia Tarazona, afirmou que ele está “lutando pela vida” e pediu uma corrente de orações. O ex-presidente Álvaro Uribe, principal nome da direita colombiana, classificou o atentado como “um ataque contra uma esperança da pátria” e declarou: “Rogamos a Deus pela recuperação de Miguel. Depositamos nossa confiança nos médicos, nas Forças Armadas e no sistema de justiça”.
Do lado brasileiro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu nas redes sociais sugerindo que discursos radicais da esquerda alimentam ataques como o ocorrido. Ele acusou políticos de esquerda de utilizarem “apitos de cachorro”, ou seja, falas ambíguas que incentivam fanáticos à violência: “Público moderado entende uma coisa, mas o militante fanático entende como ordem”, escreveu. Eduardo também questionou: “Quem carregou a arma da mente dele com ideias de ódio?” e concluiu: “Política não se faz com bala, nem com apitos envenenados”.