O governo do presidente Javier Milei implementou uma política que proíbe novas contratações no setor público da Argentina em 2025. Essa medida permite exceções apenas em casos de necessidade estratégica. Para se ter uma ideia, a contratação de um funcionário só pode ocorrer após a saída de outros três. As novas regras avançam na política de cortes de gastos e diminuição da máquina pública. Em um ano, Milei já cortou quase 36 mil postos de trabalho no setor, sendo 59,5% na administração pública, 33,2% em empresas estatais e 7,17% de integrantes de forças militares e de segurança.
O ministro da Desregulamentação e Transformação do país, Federico Sturzenegger, fez uma postagem na rede social X com a seguinte definição: “a motosserra continua”. Tal expressão define claramente o nível de seriedade da atual administração.
O rumo correto da economia vizinha vai na direção oposta aos princípios de Lula e do PT aqui no Brasil. Na segunda-feira (30), penúltimo dia de 2024, o Planalto anunciou uma Medida Provisória com aumento salarial para servidores federais, além da criação de duas novas carreiras na administração pública. O impacto será de R$ 17,9 bilhões neste novo ano.