O Ministério da Educação decidiu suspender a compra de livros didáticos de ciências, geografia e história por falta de orçamento. Em nota, o MEC explicou que teve que adotar a compra escalonada e justificou a decisão tomando como base um “cenário orçamentário desafiador”, mas destacou a “importância inequívoca de manutenção do PNLD (Programa Nacional do Livro e Material Didático)” para a rede pública de ensino no país.
Segundo a pasta, a prioridade no momento serão apenas os livros de português e matemática usados no Ensino Fundamental. Com essa decisão, a estimativa é que cerca de 30 milhões de exemplares deixem de ser comprados pelo governo.
Para o mercado editorial, essa medida deve prejudicar o ensino dos alunos, principalmente entre as crianças menores, do 1º ao 3º ano, que usam os chamados livros consumíveis, aqueles dos quais os estudantes respondem questões e atividades no próprio exemplar.
“Estamos preocupados de alunos de seis, sete, oito anos iniciarem o processo de escolarização sem material didático. Pedagogicamente, isso é muito ruim para os estudantes. Esses alunos não vão ter livros”, avaliou o presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais, Ângelo Xavier, em entrevista para o Portal R7.
Esse possível corte de gastos justamente na educação básica das nossas crianças precisa ser melhor explicado pelo governo do PT.









