Lula usa negociação com Trump para tentar reverter sanções a Moraes

Redação 011
2 Min
Lula usa negociação com Trump para tentar reverter sanções a Moraes
foto: Luiz Silveira/STF

O governo Luiz Inácio Lula da Silva está usando a recente reaproximação com Donald Trump para tentar negociar um pacote que vai além da redução de tarifas comerciais. O objetivo é reverter as sanções impostas ao ministro do STF Alexandre de Moraes sob a Lei Magnitsky, além de anular a suspensão de vistos de autoridades brasileiras. O Planalto vê a reversão das punições a Moraes como uma grande vitória política contra os aliados de Jair Bolsonaro.

A primeira conversa entre os presidentes deve ocorrer em breve, por telefone ou videoconferência, com o governo brasileiro buscando urgência para aproveitar o momento de bom relacionamento. A equipe negociadora, que inclui Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, trabalha com cautela, já que a reversão das sanções contra Moraes é considerada “improvável” devido ao forte viés ideológico anti-esquerda da administração Trump. O Brasil também busca evitar um encontro formal na Casa Branca, preferindo locais menos expostos, como Mar-a-Lago, para controlar possíveis constrangimentos.

As sanções e as tarifas foram impostas pelos EUA sob alegação de que o governo brasileiro teria dado um tratamento injusto a Bolsonaro. As negociações diretas foram retomadas com intensidade após a condenação do ex-presidente pelo STF. O breve, mas significativo, encontro entre Lula e Trump na ONU deu peso à reaproximação, apesar de o republicano ter alertado publicamente que o Brasil “irá fracassar” sem a cooperação americana.

Boletim 011 News

Inscreva-se para receber conteúdo incrível em sua caixa de entrada, todos os dias.

Leia nossa política de privacidade e Termos de Uso para mais informações. Respeitamos a LGPD.

Compartilhe este artigo

Boletim 011 News

Inscreva-se para receber conteúdo incrível em sua caixa de entrada, todos os dias.

Leia nossa política de privacidade e Termos de Uso para mais informações. Respeitamos a LGPD.