O Ministério das Relações Exteriores convocou o chefe da embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Gabriel Escobar, para dar explicações sobre a carta enviada por Donald Trump a Lula com inúmeras críticas sobre o que vem acontecendo com Jair Bolsonaro no país. No entanto, a embaixada americana afirmou que o ex-presidente e sua família são parceiros dos Estados Unidos e voltou a falar em perseguição política contra ele. Na diplomacia, a convocação do embaixador é uma forma de demonstrar descontentamento com temas bilaterais.
“Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil. Reforçamos a declaração do presidente Trump. Estamos acompanhando de perto a situação. Não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos específicos”, comunicou a embaixada.
O descontentamento de Donald Trump também está diretamente relacionado com Lula, que recentemente fez questão de ‘cutucar’ um aliado da Casa Branca, Israel, na última reunião dos Brics, que ocorreu no Rio de Janeiro. Agora, o republicano comunicou o Brasil, por meio de uma carta, que vai taxar os produtos daqui em 50% já a partir do próximo mês.