A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciou um lucro líquido de R$ 823,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, marcando um aumento de 10,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado positivo foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida, que atingiu R$ 6,56 bilhões nos três primeiros meses deste ano, representando um aumento de 15,1% em comparação ao primeiro trimestre de 2023.
No mesmo contexto, o Ebitda ajustado da Sabesp alcançou R$ 2,428 bilhões, um aumento de 19,4% em relação aos R$ 2,03 bilhões registrados no ano anterior. Entretanto, paralelamente a esses resultados positivos, a empresa enfrenta o desafio da implementação de um reajuste de 6,4469% nas tarifas, autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
Esse aumento tarifário acontece em meio ao processo de privatização da companhia de saneamento, que obteve avanços relevantes como a aprovação do projeto na Câmara Municipal e sua sanção pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Esse cenário tem gerado debates, com alguns políticos da direita defendendo a privatização como medida necessária para garantir investimentos e melhorias nos serviços de saneamento, enquanto a esquerda argumenta que ela pode resultar em aumentos abusivos.