O dólar encerrou o último pregão em ligeira queda de 0,21%, cotado a R$ 6,18. Mas a baixa veio somente após um novo leilão da moeda norte-americana. O Banco Central injetou US$ 1,815 bilhão no mercado de câmbio para reduzir o valor final. Mais cedo, o dólar chegou a valer R$ 6,24 na máxima do dia.
Somente em dezembro, o BC teve que ‘queimar’ US$ 21,5 bilhões da reserva brasileira. O valor superou os US$ 12,054 bilhões de março de 2020, durante a pandemia da Covid-19, em uma clara resposta do mercado financeiro ao fraco pacote de corte de gastos anunciado por Lula e Haddad.
Já o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo encerrou em leve alta de 0,01%, aos 120.283,40 pontos. As ações da Petrobras e da Vale, mais uma vez, seguraram o pregão no azul. Mas o acumulado do ano reflete o nível de confiança na economia do Brasil. Com uma verdadeira ‘fuga em massa’ de capital estrangeiro, o Ibovespa cravou 10,36% de perdas em 2024, no pior desempenho desde 2021, quando recuou quase 12%.
Se nada de concreto for feito e a política de demagogia não der lugar à seriedade que o momento de fato obriga, as previsões dos analistas de mercado são pouco ou nada otimistas para 2025.