A Embaixada do Brasil em Beirute emitiu um alerta para os brasileiros no Líbano, recomendando que deixem o país devido à crescente tensão na região, após um ataque do grupo terrorista Hezbollah contra civis israelenses. Estima-se que 22 mil brasileiros vivam no Líbano, muitos com dupla cidadania, sendo orientados pela embaixada para que aqueles que consideram essencial permanecer evitem áreas de fronteira e sigam as orientações de segurança locais.
A escalada de violência entre Israel e grupos militantes no Líbano, como o Hezbollah, tem levado vários países a aconselharem seus cidadãos a deixar o Líbano. Recentemente, a morte de líderes do Hamas e do Hezbollah intensificou os ataques, com o grupo libanês lançando foguetes contra Israel, que respondeu com bombardeios no sul do país. Autoridades ocidentais temem que o conflito se amplie, potencialmente desencadeando uma resposta mais agressiva de Israel.
A embaixada dos EUA em Beirute aconselhou os cidadãos a prepararem planos de contingência e a estarem prontos para se refugiar por um período prolongado, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, e o rei Abdullah II da Jordânia, assim como líderes do G7, expressaram preocupação com a possibilidade de uma regionalização da crise e pediram a todas as partes para evitarem a escalada militar. A Arábia Saudita, o México, a Suécia, a Jordânia, o Canadá e outros países também emitiram alertas para seus cidadãos deixarem o Líbano devido à volatilidade da segurança, no pais controlado militarmente pelo terrorismo Islâmico, apoiado diretamente pelo Irã.