Guilherme Boulos, pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, abriu-se em uma entrevista recente, compartilhando momentos íntimos de sua vida. Conhecido por seu ativismo em prol da ocupação de propriedades privadas, Boulos falou sobre as adversidades enfrentadas por sua família devido à sua incursão na política, destacando um episódio em que suas filhas foram alvo de ofensas na escola durante a campanha presidencial de 2018. Essa revelação ressalta o preço pessoal que Boulos pagou por sua atuação no MTST, sendo associado a termos como “ladrão” e “terrorista.”
Além dos desafios familiares, Boulos discutiu sua rotina como deputado federal e como equilibra suas responsabilidades políticas com a vida pessoal. Revelando uma faceta mais descontraída e sincera, Boulos admitiu desfrutar de prazeres simples, como apreciar uma cachaça, boas comidas e vinhos. Essa abordagem mais leve pode humanizar o político famoso por apoiar as ocupações de propriedades, aproximando-o do eleitorado e evidenciando uma personalidade mais leve.
A entrevista também lançou luz sobre o engajamento de Boulos com questões de gênero e literatura feminista. Ao admitir que lê menos do que gostaria sobre o feminismo, Boulos demonstra uma sinceridade que pode gerar diálogos sobre como suas crenças feministas se traduzem em sua atuação política. Essa dimensão de sua personalidade pode atrair eleitores alinhados com pautas progressistas, mostrando um político que desafia as ideias conservadoras.