A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou por 221 a 212 para formalizar um inquérito de impeachment contra o Presidente Joe Biden.
Essa decisão concede aos investigadores da Câmara a autoridade para impor intimações e coletar evidências relacionadas a alegações de que o presidente pode ter “negociado atos oficiais por dólares estrangeiros”, conforme afirmado pelo presidente da Câmara, Mike Johnson (R-LA).
Todos os republicanos votaram unanimemente a favor da adoção da resolução. Por outro lado, os democratas votaram coletivamente contra a adoção da resolução.
O status adotado capacita os investigadores da Câmara a explorar várias questões, incluindo supostos acordos de empréstimo de US$ 240.000 entre Joe Biden e James Biden, a não cooperação da Casa Branca em fornecer a totalidade dos registros solicitados de Biden, alegações de suborno de US$ 5 milhões aceitos por Biden e manuseio de documentos classificados.
Os republicanos, embora tenham conseguido este rito, enfrentam um desafio após a renúncias de dois deputados, Kevin McCarthy, deputado pela Califórnia, e Bill Johnson da Florida.
Enquanto o presidente McCarthy iniciou o “inquérito de impeachment” em 12 de setembro, a votação formal sobre a medida ocorreu na quarta-feira.
O deputado democrata Dean Phillips expressou ceticismo sobre as evidências que sustentam o inquérito, mas reconheceu a atenção do público às preocupações éticas envolvendo os membros da família Biden.
O filho de Joe Biden, Hunter, também enfrenta processos de desacato ao Congresso iniciados pelos presidentes dos Comitês de Supervisão e de Justiça, James Comer (R-KY) e Jim Jordan (R-OH), ao não ter comparecido na Câmara após uma intimação.
Os investigadores da Câmara iniciaram sua investigação sobre a família Biden em novembro de 2022, revelando transações financeiras envolvendo Joe Biden, James, Hunter e outros nove membros da família Biden ligados a empreendimentos comerciais estrangeiros, entre eles, o caso de Burma na Ucrânia.