Em junho, uma operação liderada pela Polícia Civil de São Paulo revelou uma perigosa conexão entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o grupo terrorista libanês Hezbollah, com foco especial no papel de Garip Uç, um químico turco que buscou refúgio no Brasil em 2020. Fontes oficiais, como relatórios da Polícia Federal (PF) e da Diretoria de Investigação Antimáfia italiana, corroboram essa associação, apontando para uma expansão internacional das atividades do PCC.
A prisão de Uç, suspeito de envolvimento em atividades ilícitas e com laços familiares com Eray Uç, acusado de integrar uma rede internacional de traficantes com conexões ao Hezbollah, revela uma complexa rede de relações. A Marinha do Brasil, ao interceptar barcos usados pelo PCC e suas conexões internacionais, evidenciou o comércio ilícito de cocaína e haxixe.
Embora não esteja diretamente relacionada à mesma investigação, a descoberta de membros do Hezbollah contratados para realizar ataques contra judeus no Brasil, revelada pela PF, adiciona uma dimensão preocupante. A recente prisão de suspeitos vinculados ao Hezbollah no Rio de Janeiro e São Paulo confirma a presença do grupo no país. Há indícios de uma parceria com o PCC e possivelmente outras organizações criminais brasileiras para operar no território nacional.