O grupo terrorista Hamas declarou que está disposto a libertar reféns israelenses, desde que o cessar-fogo na Faixa de Gaza seja mantido. Segundo comunicado divulgado pelo próprio grupo, as negociações com mediadores ocorreram em um “espírito positivo” e foram estabelecidas garantias de que Catar e Egito atuariam para evitar qualquer impasse. No entanto, a organização afirmou que suspendeu a libertação de prisioneiros devido ao que classificou como violações por parte de Israel.
Diante do impasse, Israel reforçou a presença militar na região e convocou reservistas para uma possível retomada dos combates. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que retomará os “combates intensos” caso o Hamas não cumpra os prazos acordados. O governo dos Estados Unidos, por meio do presidente Donald Trump, também pressionou o grupo a cumprir o cronograma e declarou que todos os reféns deveriam ser libertados até sábado ou ele “deixaria o inferno explodir”.
O cessar-fogo entre as partes está em vigor desde 19 de janeiro e previa a libertação de reféns em etapas. Segundo fontes ligadas à mediação, esforços foram intensificados para evitar o colapso do acordo e impedir que o conflito se transforme em uma crise ainda maior. A guerra foi desencadeada após o ataque do Hamas ao sul de Israel em outubro de 2023, que deixou pelo menos 1.200 mortos e resultou no sequestro de mais de 250 pessoas, levando o Oriente Médio a um novo período de instabilidade.
