A economia brasileira, sob a gestão de Lula (PT), enfrenta críticas após a divulgação de dados que apontam desempenho inferior ao de países vizinhos que atravessam longas crises econômicas. Enquanto o Banco Central revisou a projeção de crescimento do PIB do Brasil para 3,5% em 2024, a Argentina e a Venezuela registraram avanços mais expressivos no terceiro trimestre deste ano, com crescimentos de 3,9% e 5,9%, respectivamente. O aumento da produção de petróleo na Venezuela e as medidas de austeridade adotadas pelo presidente argentino Javier Milei foram os principais fatores que impulsionaram esses resultados.
Apesar da revisão otimista do Banco Central, que ressaltou uma “surpresa positiva” no consumo das famílias e nos investimentos em infraestrutura no Brasil, as economias da Argentina e da Venezuela mostram sinais de recuperação mais acelerados. Mesmo governada por um regime ditatorial sancionado por diversos países, a Venezuela acumula 13 trimestres consecutivos de crescimento econômico. Já a Argentina, após três trimestres em recessão, conseguiu reverter o cenário com o aumento das exportações e do consumo privado.
Embora o Brasil tenha registrado avanços em setores como serviços e consumo familiar, dados da CEPAL indicam que a Venezuela deverá crescer 6,2% em 2024, superando o Brasil e outras grandes economias regionais. Na Argentina, apesar do avanço no PIB, 52,9% da população vive em situação de pobreza, reflexo de décadas de políticas socialistas que o atual governo busca reverter. Na Venezuela, embora o aumento da renda petroleira impulsione o crescimento econômico, a alta inflação e os baixos salários seguem comprometendo a qualidade de vida da população.