Líderes de várias partes do mundo se pronunciaram sobre a vitória eleitoral de Donald Trump nos Estados Unidos. Personalidades como Emmanuel Macron, Benjamin Netanyahu e Volodymyr Zelensky parabenizaram o presidente eleito, expressando interesse em continuar parcerias e fortalecer laços diplomáticos. Entre as declarações mais entusiasmadas está o premiê israelense, Netanyahu, que celebrou o “retorno histórico” de Trump, enquanto o presidente francês, Macron, destacou a disposição para trabalhar em conjunto em prol da paz e prosperidade global.
No entanto, o ditador russo, Vladimir Putin, optou por uma postura mais cautelosa, não enviando felicitações ao republicano. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Rússia ainda observa as declarações e ações de Trump antes de tomar uma posição oficial. “Estamos falando de um país hostil que está direta e indiretamente envolvido na guerra contra nosso Estado”, declarou Peskov, reiterando a cautela russa em relação ao futuro governo americano. A Rússia também reforçou seu desejo por um diálogo construtivo, mas condicionou avanços a mudanças concretas na política dos EUA.
Embora Putin tenha mantido a disposição para negociações, Peskov frisou que as relações entre os dois países se encontram em um nível historicamente baixo. Mesmo com a retórica de Trump favorável a uma diplomacia mais pragmática, o Kremlin lembra que, por ora, os EUA sustentam uma posição oposta, com apoio contínuo à Ucrânia. Enquanto isso, os olhares seguem voltados para o período de transição até janeiro, aguardando se a nova administração adotará uma política que favoreça a cooperação ou aprofundará o distanciamento entre as duas potências.