A bancada do agronegócio criticou o discurso do presidente Lula na COP28 sobre o Projeto de Lei que fixa o marco temporal das terras indígenas e afirmou que o chefe do Executivo “sinaliza para a criminalização da produção rural no Brasil”.
Os ruralistas querem derrubar o veto presidencial em que os povos indígenas só teriam direito a terras que estivessem ocupadas na data da promulgação da Constituição de 1988.
Durante o evento da COP28 o presidente Lula falou sobre o assunto, e comparou os parlamentares com uma raposa cuidando do galinheiro.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) publicou uma nota nas redes sociais neste domingo (3) .“Enquanto todos os países do globo levam os exemplos de sustentabilidade, temos um presidente que criminaliza a representatividade máxima da população brasileira, os deputados federais e senadores, responsáveis pela construção de legislações íntegras e que promovam a liturgia de direitos iguais, da segurança jurídica e do direito de propriedade, em que o direito de um brasileiro, indígena ou não, não se sobrepõe ao outro”.
A FPA disse também que o petista não respeita “a multiplicidade de opiniões, a liberdade de expressão e o futuro do Brasil”.
Para a bancada do agro, Lula demonstra que sua intenção é governar com o STF em detrimento do diálogo com o Parlamento.