O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira (21) que não descarta adiar o mínimo possível o andamento da reforma tributária para aprimorar a discussão sobre o projeto. Ao mesmo tempo, o senador afirmou que é possível manter a previsão de votar o texto no dia 4 de outubro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – data estipulada pelo relator Eduardo Braga (MDB-AM).
Segundo Pacheco, a tendência é que a reforma seja promulgada ainda este ano. O parlamentar deixou claro a mudança da tributação do local de origem para o local de destino, onde o produto ou serviço é consumido, vai marcar o fim da chamada ‘guerra fiscal’. O presidente do Senado participou de um seminário sobre Reforma Tributária no Centro Cultural FGV, no Rio de Janeiro.
A reforma tem como objetivo unificar três tributos federais (IPI, PIS e Cofins), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS) em dois novos impostos: o CBS, de competência da União; e o IBS, para estados e municípios.