Lula, STF e parlamentares aprovam aumento do próprio salário para mais de R$ 46 mil

Redação 011
2 Min
Abaixo-assinado do Novo é contra a indicação de Dino para o STF
foto: Ricardo Stuckert/ PR

Em um momento em que o país enfrenta pressões para reduzir gastos públicos e estabilizar a economia, Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministros do STF, congressistas e o procurador-geral da República tiveram seus salários reajustados para R$ 46.366,19 a partir de fevereiro de 2025. O aumento, que chega a 50% para o presidente e seu vice, foi aprovado em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e implementado de forma escalonada ao longo de três anos. A medida contrasta com a falta de reajustes reais para o salário mínimo nos últimos anos.

O reajuste salarial beneficiou também funcionários do TCU (Tribunal de Contas da União), do MPU (Ministério Público da União) e do Congresso Nacional, com aumentos de 6% em 2023, 6% em 2024 e 6,13% em 2025. Enquanto isso, a inflação acumulada entre dezembro de 2022 e dezembro de 2024 foi de 10,4%, abaixo dos percentuais concedidos às autoridades. A medida foi aprovada com amplo apoio no Congresso, mas gerou críticas, principalmente dos parlamentares do Novo por sua tramitação acelerada e pela falta de debate público sobre os impactos nos cofres públicos.

Os salários das autoridades federais superam em mais de 30 vezes o valor do salário mínimo vigente, estabelecendo um novo teto para o funcionalismo público. O aumento ocorre em um contexto de crescente insatisfação popular com os gastos do Governo Federal, especialmente após o retorno de Lula à presidência. A implementação do reajuste, que teve tramitação acelerada no final de 2022, foi vista como um contraste com as dificuldades enfrentadas pela população e a defasagem salarial de diversas categorias de servidores públicos.

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