Lula declarou nesta sexta-feira (24) que pretende discutir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a aplicação da Lei Magnitsky e as taxações impostas ao Brasil. O encontro está previsto para domingo (26), na Malásia. O petista afirmou que houve “equívoco” nas medidas de pressão adotadas pelo governo Trump, e disse que apresentará dados para tentar reverter as sanções. A iniciativa ocorre em meio a críticas internacionais contra autoridades brasileiras por violações de direitos humanos.
Durante conversa com a imprensa na Indonésia, o líder da esquerda afirmou que os Estados Unidos mantiveram superávit comercial de US$ 410 bilhões com o Brasil nos últimos 15 anos, argumento que pretende usar para contestar as tarifas. Lula também indicou que quer tratar da punição aplicada a ministros do Supremo Tribunal Federal, como Alexandre de Moraes, alvo de denúncias internacionais por censura e perseguição política. O petista negou que o Brasil viole direitos humanos e defendeu o sistema judicial brasileiro.
O Governo Federal também pretende ampliar o escopo da conversa com os norte-americanos, incluindo temas como minerais estratégicos, conflitos internacionais e relações bilaterais. Lula disse que não há “assunto proibido” e que quer retomar uma “relação civilizatória” com os Estados Unidos. A expectativa do petista é que o encontro gere uma “mensagem positiva ao mundo”.












