O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), enfrenta enorme pressão do MST. O principal líder do movimento, João Pedro Stedile, não poupou críticas durante uma entrevista recente: “Qualquer pessoa ou coletivo que ocupa cargos no Governo, na iniciativa privada e nos movimentos e não consegue desempenhar a contento as tarefas para resolver as demandas é incompetente”, disparou.
Teixeira tentou contornar a situação ao dizer que a função do Movimento Sem Terra é de pressionar o poder público a favor de seus interesses: “Em relação às críticas, todas as entregas só foram possíveis porque nós temos uma competente equipe no MDA e no Incra”, rebateu.
Ele promete um pacote de ações para janeiro, com a aquisição de R$ 700 milhões em terras para a Reforma Agrária. Também está previsto um programa de negociação de dívidas de produtores rurais e R$ 1 bilhão em linhas de crédito para assentados e quilombolas.
Neste momento, há enorme pressão do MST para uma troca de ministros e isso acontece em meio a fortes indícios de que haverá em breve uma reforma ministerial – já que o chamado ‘Centrão’ pede mais espaço no atual Governo.