Na madrugada de sexta-feira foi anunciado que Israel executou ataques contra vários alvos iranianos, incluindo próximos das supostas localizações das instalações nucleares do Irã, atingindo uma base militar.
O Jerusalem Post relatou explosões que foram ouvidas em Isfaã, no centro do Irã, na área de As-Suwayda, no sul da Síria, e na área de Bagdá e Babil, no Iraque.
“A causa desses sons ainda é desconhecida e as investigações continuam até que os detalhes exatos do incidente sejam determinados”, disse a agência iraniana.
Vários sítios nucleares iranianos estão localizados na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã.
A especulação aumentou nas redes sociais de que os alvos na Síria e no Iraque estavam ligados ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI), a ala terrorista externa do exército iraniano.
Os ataques israelenses aparentemente foram em resposta a um massivo ataque iraniano com mísseis e drones contra o Estado de Israel. Embora o ataque tenha sido interceptado em sua maioria pelas defesas aéreas e aliadas, marcou o primeiro ataque direto do Irã contra Israel a partir do território iraniano.
Israel havia prometido que se algum ataque viesse do Irã, o país responderia com ataques dentro do território inimigo.
Israel também considerou há muito tempo um ataque ao programa nuclear do Irã, com ou sem o apoio dos Estados Unidos.
Fontes norte-americanas dizem que a escala do ataque parece ser limitada, sugerindo que visava mais enviar ao regime iraniano uma mensagem – que as armas israelenses podem chegar às profundezas do Irã – do que a causar danos.