O governo Lula, destinou R$ 77 bilhões para atividades agrícolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) através do Plano Safra, reforçando a política de “agrocomunismo” do movimento invasor de propriedades. A decisão foi formalizada por uma portaria do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), chefiado por Paulo Teixeira, que criou um grupo de trabalho com 19 membros, incluindo um representante do MST. Este movimento, que Lula praticamente trata como uma instituição pública, já realizou cerca de 30 invasões de terra em 2024, gerando críticas da bancada do agronegócio no Congresso.
A inclusão do MST no planejamento do Plano Safra provocou reações adversas entre os parlamentares defensores do agro. Luciano Zucco (PL-RS), ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, criticou a decisão, apontando irregularidades. “Na minha visão, ela [portaria] possui irregularidades. O MST nem sequer tem personalidade jurídica. Entregar um orçamento público na mão do MST é um deboche”, afirmou Zucco. A bancada agro considera inaceitável que um grupo conhecido por invasões de propriedades participe da definição de um plano financeiro tão importante.
O MST, conforme descrito em seu próprio site, inspira-se no “Manifesto Comunista” para transformar a realidade agrícola do Brasil. Eles promovem uma visão que mistura o comunismo com a agricultura, defendendo um modelo de “agrocomunismo”. O movimento enaltece figuras históricas do comunismo como Lênin, Fidel Castro e Mao Zedong, que são responsáveis por milhões de mortes, conforme historiadores. Segundo o MST, essas teorias revolucionárias são fundamentais para criar uma sociedade mais justa, alinhada com a sua missão de reforma agrária e justiça social.