O filho do bilionário globalista George Soros, Alex Soros, esteve no Brasil para encontros com figuras do Governo Federal e parlamentares de esquerda, promovendo uma agenda contrária a do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em entrevista recente, Soros afirmou que as medidas de pressão adotadas pelo governo Trump contra o Brasil “sairão pela culatra”, pois estariam fortalecendo a popularidade de Lula (PT). O empresário defendeu que o petista não deve ceder à influência norte-americana, mesmo diante de críticas internas e externas.
Durante sua passagem pelo país, Soros se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e com parlamentares como Randolfe Rodrigues (PT-AP), Túlio Gadêlha (REDE-PE), Erika Hilton (PSOL-SP) e Dandara Tonantzin (PT-MG). A visita teve como pauta principal os preparativos para a COP 30, marcada para novembro de 2025 em Belém (PA), mas também serviu para reforçar o alinhamento entre a Open Society Foundations e o Governo Lula (PT) em temas como justiça social, aborto e legalização das drogas. Soros criticou a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-o de influenciar a política externa dos EUA em relação ao Brasil, apesar dele ter se envolvido recente em questões estratégicas da política brasileira.
Alex Soros, que assumiu o comando da Open Society Foundations em 2022, é conhecido por seu ativismo político e por financiar causas progressistas em mais de 120 países. Com um orçamento anual de US$ 1,5 bilhão, a fundação apoia pautas como descriminalização do aborto, equidade de gênero e reforma da justiça criminal. Soros também declarou que o mundo vive um “momento rooseveltiano de antitruste”, defendendo que blocos como Mercosul e União Europeia se unam para enfrentar o poder das big techs.