Evidências indicam que Mauro Cid mentiu para salvar-se às custas de Bolsonaro

Redação 011
2 Min
Mauro Cid diz que Bolsonaro sofria pressão para decretar estado de sítio
foto: Ton Molina/STF

Mensagens atribuídas a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), sugerem que o militar mentiu durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (9). Cid teria usado um perfil falso nas redes sociais para comentar os bastidores da investigação e contradizer informações que prestou oficialmente à Polícia Federal. A atitude viola as condições de sua delação premiada, podendo anular os benefícios obtidos. A defesa de Bolsonaro aponta que Cid tentou se salvar prejudicando o ex-presidente.

As mensagens, obtidas pela revista Veja, revelam que Cid teria mantido um “jogo duplo”: enquanto colaborava com a Justiça, desabafava em mensagens privadas que não acreditava em absolvição e que Alexandre de Moraes, relator do caso, “já tem a sentença pronta”. Segundo prints publicados, ele também chamava Moraes de “cão de ataque” e ironizava a atuação de seus próprios advogados, alegando que “o STF está todo comprometido”. Os diálogos ocorreram entre janeiro e março de 2024, período em que ele deveria se manter em silêncio conforme o acordo firmado.

O advogado de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, contestou formalmente a credibilidade de Cid e classificou sua conduta como seletiva e contraditória. “Estamos na mão de uma pessoa que inventa fatos”, afirmou. Vilardi apontou, por exemplo, que Cid descreveu uma reunião com empresários que nunca existiu. A defesa do ex-presidente solicitou a anulação da colaboração premiada, destacando “mentiras, omissões e contradições”.

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