Flávio Dino, atualmente cotado para uma vaga no STF, entregou uma carta de quatro páginas aos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No documento, Dino afirma que seu trabalho será caraterizado por uma abordagem “imparcial e técnica” no Supremo Tribunal Federal (STF), caso o Senado de alguma forma aprove sua indicação.
A tentativa faz parte de uma pretensão de aliviar a oposição que a indicação do Lula gerou. Dino precisa do apoio dos parlamentares e vem realizando jantares com líderes do Senado e fez visitas a gabinetes.
A carta foi em parte uma bajulação a si mesmo, destacando a “trajetória” de Dino. Ressaltou sua carreira como juiz federal e seu compromisso com o “campo do direito”, também decidiu destacar suas “capacidades” parlamentares e de gestão da Empresa Brasileira de Turismo (que nada tem a ver com ser um ministro do Supremo Tribunal Federal), e seus mandatos como governador e Senador.
Na outra parte da carta, Dino se dedicou a fazer promessas de fazer um jogo justo. Dino afirmou que ele terá uma “postura condizente com a ética da legalidade, preservando princípios e buscando os melhores resultados referentes ao interesse público”.
A sabatina de Flávio Dino na CCJ está agendada para o dia 13 de dezembro.