A Câmara recebeu um ofício do Supremo Tribunal Federal a respeito da prisão do deputado Chiquinho Brazão. Expulso do União Brasil, o parlamentar é suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes – o crime ocorreu em 2018.
Brazão foi detido no último domingo (24) durante uma operação da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, após ter sido mencionado na delação do ex-policial Ronnie Lessa, responsável pelos disparos contra o carro da vereadora. O irmão do deputado, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, também foi preso, assim como o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, sob suspeita de planejar o atentado e obstruir as investigações.
A notificação enviada ao presidente da Casa, Arthur Lira, é o primeiro passo para que a Câmara tome uma decisão sobre o suspeito. Lira deve agendar uma votação nesta semana para deliberar sobre a permanência ou não da prisão de Chiquinho.
Para mantê-lo preso, é necessária a aprovação por maioria absoluta dos deputados em uma votação aberta, com pelo menos 257 votos favoráveis em um total de 513.