O Brasil monitora de perto a onda de violência que toma conta do Equador. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, colocou a corporação à disposição do país vizinho. Neste momento, o Equador está em estado de guerra e há um conflito armado interno em andamento.
Em nota, a corporação diz que “foram acionados os adidos da PF na Colômbia e no Peru, para que acompanhem a situação e façam as devidas informações. Além disso, a PF está atenta às informações e troca de dados via Ameripol e Interpol”.
O Ministério das Relações Exteriores acompanha a situação de um brasileiro identificado como Thiago Allan. Ele estava entre as vítimas sequestradas no país sul-americano. Thiago tem uma concessionária de carros quando foi levado pelos criminosos. Os filhos dele receberam uma ligação por vídeo na qual a vítima aparecia com os olhos vendados. Segundo o encarregado de negócios da Embaixada do Brasil no Equador, Afonso Neri, os bandidos pediram US$ 8.000. Depois, reduziram para US$ 4 mil, a família enviou apenas US$ 1.200. O brasileiro foi libertado nesta quarta-feira.
O Equador vive uma crise de segurança que começou com motins em prisões. Houve fuga de presos, ataques a delegacias e sequestro de policiais. O conflito saiu de controle e ganhou proporções continentais quando criminosos armados invadiram um estúdio de TV durante uma transmissão ao vivo.