O Conselho da Petrobras aprovou uma proposta de revisão do estatuto social da empresa para permitir indicações políticas do Governo Federal na estatal, desencadeando reações no mercado financeiro. Esse movimento é percebido por alguns como um retrocesso na governança da estatal, que enfrentou problemas no passado durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
A notícia resultou em uma queda de mais de 4% nas ações da Petrobras, gerando preocupações entre investidores, que temem o retorno das práticas petistas que resultaram em prejuízos significativos para o setor petrolífero do Brasil. A perspectiva de alterações no processo de nomeação de altos executivos também preocupa, principalmente para aqueles que enfrentaram perdas nos últimos anos devido a problemas na administração da Petrobras e aos conhecidos casos de corrupção.
É relevante lembrar a crise financeira que a estatal enfrentou em 2015, durante a presidência de Dilma Rousseff, resultante de investimentos excessivos e redução de reservas devido ao congelamento dos preços dos combustíveis, prática que estaria retornando com o ressurgimento de políticas abandonadas nos governos posteriores à ex-presidente Dilma.
Essa revisão no estatuto da Petrobras gera preocupações sobre a governança da empresa e sua relação com o poder político, levando o mercado a avaliar se a empresa continua sendo atraente do ponto de vista financeiro, ou, pelo contrário, irá retornar a dar prejuízos como nos governos petistas do passado.